terça-feira, 8 de novembro de 2011

Destino cruel de um demônio

Leve embora
estas mãos de escuridão
alcançando minha alma
É como um mundo frio
eu não posso sair

O vento
apaga minhas velas
fico sozinho 
no escuro
sem qualquer esperança

Mil luas escuras
Mil longos invernos
Um milhão de estrelas caídas,
a vela queima nos meus olhos
tento não esquecer,
mas lentamente as memórias se extinguem ao fim de cada vela

Meus olhos somente sorriem para o mundo
cheios de sonhos e fascinação
mas logo vejo que minhas mãos estão
acorrentadas e pressionadas sem nenhuma liberdade

É sempre a mesma coisa, temo sem saída
Eu não posso me libertar, eu não posso mais suportar
Está me queimando por dentro

Das cinzas do ódio
é o meu destino cruel de um demônio
nas asas da escuridão
voltei para ficar
não haverá escapatória,
pois estou caído longe da graça
é como a pior idéia que eu já tinha
É muita dor, é demasiada liberdade, o que devo fazer com isso?
Não é do jeito que você planeja, é como você faz acontecer
Sinto-me feliz, sinto-me triste, sinto-me como correr através das paredes
estou indeciso, não sei quem eu sou
Bem, talvez eu não seja perfeito, pelo menos estou trabalhando nisso
Vou fazer o melhor de tudo o que eu nunca vou ter

para que logo em outra dimensão atinja a perfeição!

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